É
uma doença que afeta no aprendizado, causando sempre dificuldade
na leitura, escrita e soletração. A doença geralmente é
identificada em crianças na fase escolar, justamente pelos indícios que
caracterizam o problema.
Quem
sofre dessa doença é conhecido como disléxicos e também pode apresentar confusão ao
ter a necessidade de identificar direita e esquerda e também com a inversão de
palavras e letras, como por exemplo, escrever “ovóv“, quando na verdade for se referir
à vovó.
A
doença é um transtorno hereditário,
por conta de alguma alteração cromossômica e por isso explica casos na mesma
família. Um dos motivos que podem relacionar a doença é a produção excessiva detestosterona pela mãe no decorrer da gestação.
No
Brasil, a Associação Brasileira de Dislexia informa que o
transtorno atinge de 0,5% a 17% da população em todo o mundo e pode persistir
na vida adulta.
A dislexia é algo que persiste
no decorrer da vida, mas é possível ser vencida com esforço e dedicação. Como qualquer outro
problema de saúde é indispensável o
acompanhamento deprofissionais
especializados e capacitados, para orientação tanto do paciente
quando dos que convivem com ele.
O QUE É? RESUMINDO EM POUCAS
PALAVRAS;
A
doença é um transtorno hereditário, que afeta o funcionamento cerebral e com
isso, traz aos pacientes dificuldades no aprendizado e alfabetização.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS;
As
dificuldades na escola são os principais sintomas, como problemas de atraso comparado
a crianças da mesma idade para ler, escrever, soletrar, interpretar
o texto escrito, além da troca de palavras como B e D, por exemplo,
dificuldades para decorar a tabuada, a não identificação de símbolos
matemáticos, como os sinais de soma, subtração, multiplicação, divisão,
porcentagem, entre outros.
Em
outros casos é possível identificar o problema por meio da grafia, se for
“feia” e ilegível, dificuldades em memorizar situações de curto prazo, indicar
caminhos e realizar tarefas em sequencia e aprender outro idioma são algumas
dificuldades que também podem ser apresentadas por disléxicos.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO;
O
diagnóstico é feito por uma equipe de médicos, composto por psicopedagogo, fonoaudiólogo
e neurologista. É muito importante alguns cuidados antes de afirmar que a pessoa é
dislexia, como por exemplo, ter certeza que o paciente não sofre de deficiências
visuais, auditivas, além de problemas emocionais, psicológicos e
socioeconômicos que
possam interferir na aprendizagem, pois esses sintomas também podem afetar na
alfabetização e por isso é necessário muito cuidado ao diagnosticar essa doença.
Por
ser uma doença hereditária, é de suma importância que, sabendo do histórico na
família, os pais já fiquem desde cedo atentos aos possíveis sinas de dislexia
de seus filhos, evitando assim que o problema seja descoberto apenas quando a
criança for ao convívio escolar.
COMO É O TRATAMENTO;
Com
o distúrbio identificado, é indispensável que a equipe médica faça uma
minuciosa investigação de todo o quadro clínico e a vida médica do paciente.
Outros profissionais podem ser recrutados para melhor avaliação, como
neurologista, oftalmologista entre outros, tudo vai depender de acordo com cada
caso.
Os
pacientes de dislexia geralmente não acompanham as turmas escolares no mesmo
ritmo de evolução com conteúdo e aprendizado, mas eles conseguem se adaptar com
as dificuldades, trabalhar e manter um convívio social normal.
Para
que na vida adulta o problema seja administrado da melhor forma, é essencial
que o transtorno seja identificado quando o paciente ainda for criança. Caso
isso não aconteça, os prejuízos na vida adulta são maiores, pois afetam também
o lado profissional.
Caso
o adulto disléxico não tenha realizado tratamento adequado na fase escolar,
eles podem sofrem algumas consequências como:
§ Memória imediata
prejudicada;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas.
Dificuldade em nomear objetos e pessoas.
§ Dificuldade em
organização;
Aspectos afetivos emocionais prejudicados, levando à depressão, ansiedade, baixa autoestima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.
Aspectos afetivos emocionais prejudicados, levando à depressão, ansiedade, baixa autoestima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.
COMO PREVENIR;
Por
ser uma doença hereditária não há cuidados preventivos. O melhor a fazer é
ficar sempre atentos aos detalhes, que podem ajudar no diagnostico precoce e
com acompanhamento médico, achar a melhor solução para o paciente conseguir
levar a vida da melhor forma possível, sem se privar de viver momentos que
fazem parte do crescimento e desenvolvimento de cada ser humano.
O
tratamento da dislexia é feito por um longo processo, que tem melhores resultados se o portador da dislexia puder
estudar e frequentar locais preparados para atender as necessidades específicas
de cada um.
O
melhor caminho para pais e portadores da doença é o diagnostico precoce, assim,
os prejuízos na vida escolar se tornam os mínimos possíveis e o paciente
consegue administrar a situação e viver como todos os que fazem parte do
círculo de convívio e amizade.
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