A COBRA GRANDE (SUCURI)
É uma das mais conhecidas
lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da
Amazônia, uma índia, grávida da Boiuna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas
crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de
Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos
filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato
era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e
também às pessoas.
Eram tantas as maldades
praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas
perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e
adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida
normal na terra.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.
Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.
Origem: Mito da região Norte do Brasil, Pará e Amazonas.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.
Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.
Origem: Mito da região Norte do Brasil, Pará e Amazonas.
A sucuri
pode viver até 30 anos, chega a pesar até 150 kg, sendo a segunda maior
serpente do mundo, perdendo apenas para a piton reticulada, da Índia. As fêmeas
são maiores que os machos, atingindo maturidade sexual por volta dos seis anos
de idade. Geralmente são encontradas em regiões alagadas e rios, onde
encontram suas presas preferidas (jacarés e capivaras). Os desenhos de
seu corpo até o rabo lembram a letra O. Não são cobras peçonhentas, isto é, não
possuem veneno. Matam suas presas por contrição, enroscando-se nelas e
sufocando-as, como a jibóia, quebrando-lhe os ossos, para depois engolir
inteira. Há muitos contos sobre ataques destas serpentes a seres
humanos, no entanto, a maioria dos casos são fictícios, principalmente no que
se diz respeito ao seu tamanho real. Muitos admitem terem sido atacados por
espécies com mais de 10 metros. Os registros confirmados das maiores chegam em
torno de 8 metros. A maior sucuri que se tem registro por fonte confiável, foi
a encontrada no início do século XX, pelo explorador Marechal Cândido Rondon
e que media 11 metros e 60 centímetros.
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